Muitos
podem pensar que investir em Previdência é um luxo, coisa para ricos. Ledo
engano. Ter uma previdência é uma verdadeira necessidade social, uma questão de
sobrevivência para quem trabalha e deseja manter o mesmo nível financeiro
quando não o puder fazer mais em razão dos mais diversos “riscos” sociais:
idade avançada, doença, morte, etc.
A
palavra “previdência” tem origem no latim “praevidencia”
e significa previsão, antevidência, precaução, cautela; ter previdência nada
mais é do que guardar uma parcela de seus rendimentos para o futuro. Até mesmo
no mundo animal é possível observar que algumas espécies são precavidas: a
exemplo das formigas, que fazem uma grande reserva de alimentos para as estações
de escassez. Numa sociedade complexa atual, cheia de incertezas e crises, é indispensável
manter uma reserva para o futuro.
A
melhor previdência e a mais completa hoje no Brasil é o Regime Geral de
Previdência Social – o RGPS – a administrada pelo Governo Federal, através do Instituto
Nacional do Seguro Social – INSS. Em regra, todas as pessoas que exercem
atividade remunerada são obrigadas, por lei, a contribuir para o regime geral.
Contudo, o sistema é considerado básico, tendo como limite máximo de benefício
o valor de R$ 4.157,05, para o ano de 2013, é o chamado “teto” do INSS. Esse
valor do teto é reajustado anualmente.
E quem aufere
remuneração maior que R$ 4.157,05? O que fazer? Neste caso, o cidadão pode
optar por vários tipos de investimento. Mas um dos mais seguros, sem dúvida, é contribuir
para uma previdência privada. Qualquer pessoa pode investir num dos vários
planos disponíveis no mercado. Os mais famosos são o PGBL (Plano Gerador de Benefício
Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre); o primeiro é aconselhável
para quem tem renda tributável e o segundo para os que não tem.
Se um trabalhador da
iniciativa privada, um profissional liberal ou mesmo um empresário, que receba,
por exemplo, R$ 8.000,00 por mês, ele deverá contribuir para a previdência
oficial (INSS) até o limite já mencionado de R$ 4.157,05. Uma parcela do restante
que sobrar, deve ser reinvestido, para que o trabalhador possa ter a mesma
condição econômica num futuro próximo, quando deixar de trabalhar.
É aconselhável guardar
uma reserva de, pelo menos, 10% do montante auferido. A maioria desses livros de
autoajuda financeira, do tipo “como ficar milionário” ou “como conseguir seu
primeiro milhão”, partem do princípio da previdência, que é guardar mensalmente
um percentual de seus rendimentos. Para tanto, é necessário ter determinação e disciplina
financeira para separar uma parcela de sua remuneração mensalmente.
Portanto, se você
ganha menos do que quatro mil reais, o ideal é procurar contribuir para a
previdência social, o INSS, que cobre quase todos os riscos sociais: doença,
idade avançada, prisão, maternidade e morte; se você ganha mais do que isso,
vale a pena, sim, investir numa previdência privada. Mas atenção: é bom ficar
de olho nas taxas de administração cobradas pelas instituições financeiras e/ou
seguradoras. Uma taxa até mesmo de 0,5% (meio por cento) a maior pode fazer uma
diferença enorme a longo prazo. Exija e verifique as taxas reais, de
carregamento e a de gestão financeira, pois muitas vezes estas são “embutidas”,
escondidas do consumidor na hora de fechar o plano.
Doutor,
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa!Tenho certeza que todos nós iremos fazer visitas constantes no blog!
Sucesso!
Obrigado! Contamos com a sua participação e sugestões.
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